Economia

Mesmo com aumento de despesa com pessoal, prefeitura de Campo Grande fechou 2021 com 8% a mais de arrecadação

Valor mais alto com encargos de pessoal se deu por mudança na lei n° 101 de 2000

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A prestação de contas realizada pela prefeitura de Campo Grande, nesta segunda-feira (21), mostrou que,  mesmo com o aumento de despesa com pessoal, a administração pública municipal conseguiu terminar 2021 com um superávit. Isto é, o total arrecadado em todas as fontes foi 8% a mais que em 2020. 

De acordo com o Relatório de Gestão Fiscal, a receita do tesouro, isto é, verba apenas da própria prefeitura, em 2021, foi 7,99% a mais que a registrada em 2020, sendo que neste ano o total foi de R$ 1.983 bilhões e, no seguinte, foi de R$ 2.142 bilhões. 

Já os recursos de todas as fontes, em 2020, computou R$ 4,323 bilhões, já em 2021, calculou-se R $4,674 bilhões. Dessa forma, houve uma variação positiva de 8,13% a mais. 

Ainda conforme o Relatório, além do aumento de receita, ainda houve o aumento de despesas com pessoal, gasto que ficou equilibrado graças aos dados demonstrados anteriormente. 

Em 2020, foram gastos R$ 2.345,00 bilhões  com pessoal, já em 2021 esse gasto foi de R$ 2.611,00 bilhões, computando um aumento de 11,32%, se considerados os recursos de todas as fontes.

Já, se considerado apenas os recursos da própria prefeitura, os dados mostram que em 2020 a despesa de pessoal foi de R$ 1.143,00 bilhão, já no ano seguinte essa despesa chegou a R$ 1.336,00 bilhão. Sendo assim, houve um aumento de 19,50%. 

 Os dados ainda demonstram que, de janeiro a dezembro de 2021, a despesa bruta com pessoal foi de R$ 2.903,00 bilhões. 

Com pessoal ativo, isto é, com servidores que seguem trabalhando, a prefeitura teve uma despesa de R$ 2.345 bilhões. Por sua vez, o pessoal inativo gerou um custo de R$ 505,838,00 milhões para o Executivo Municipal. 

O pagamento de aposentadorias, reservas e reformas levou à Prefeitura a gastar R$ 462 milhões. Já as pensões somaram mais de R$ 43 milhões. 

Contratos com terceirizadas exigiu um pagamento de mais de R$ 52 milhões. 

Ainda conforme o demonstrativo, as despesas não computadas como indenizações por demissões e pensionistas com recursos vinculados somaram o montante de mais de R$ 539 milhões. 

Esse aumento se dá em razão da nova redação da lei n° 101, de maio de 2000, que passa agora a determinar que os encargos com pessoal deverão ser apurados somando-se a realizada no mês em referência com as dos 11 anteriores. Isto é, a folha de pagamento é executada no mês em que ela é empenhada, sendo que deverá ser considerada a renda bruta do servidor.

Fonte: CORREIO DO ESTADO

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