Interior
100% de ocupação de leitos de UTI em Dourados preocupa Barbosinha
O deputado Barbosinha (DEM) se manifestou, “mais uma vez, profundamente preocupado”, segundo disse, no final da tarde desta sexta-feira (25), ao ser informado de que o Município já ocupa 100% dos leitos de UTI (Unidades de Tratamento Intensivo) na rede hospitalar com os casos de coronavírus.
A situação chegou a esse ponto porque o Município perdeu o prazo para habilitar os dez leitos de UTI que deveriam ter sido ativados no Hospital da Vida, os quais haviam sido viabilizados em tratativas do parlamentar com o secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende, em junho deste ano. O deputado ainda tenta uma saída junto ao Ministério e o Governo do Estado, para tentar socorrer o Município diante de mais essa crise de gestão.
“Embora o Hospital da Vida tenha dez leitos, viabilizados por nós junto ao secretário Geraldo, esses espaços não chegaram a ser habilitados pelo Município, pelo relato de baixa ocupação. O Hospital da Vida, ou seja, o Município, negligenciou, não fez a lição de casa, e perdeu esse credenciamento”, lamentou o deputado Barbosinha.
Isso significa, na prática, que a macrorregião de Dourados está hoje em vias de entrar em colapso no atendimento hospitalar da Covid-19, porque os 33 leitos que representam essa cobertura [18 no Hospital Universitário, 10 no Evangélico e 5 no Santa Rita], estão todos ocupados, e o mais grave é que nesse caso, do Hospital da Vida, não foi feita a renovação do processo de habilitação junto ao Ministério da Saúde por conta da baixa taxa de ocupação, e a unidade, embora com dez leitos disponíveis, não está habilitada a receber nenhum paciente em atendimento dos casos de coronavírus.
O deputado Barbosinha lamenta que, por conta dessa situação, profissionais médicos se veem de mãos atadas, uma vez que se disponibilizaram a encarar a linha de frente ao enfrentamento dos casos, mas a Prefeitura deixou de preencher corretamente a documentação para renovar o processo de habilitação dos leitos, gerando esse pré-colapso. “Isso me preocupa muito, e infelizmente agora estamos sem uma solução de curto prazo”.
Por: Luciana Bomfim