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Saúde

Brasil registra primeiro caso de Covid causado pela variante ômicron XE

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O Ministério da Saúde confirmou nesta quinta-feira (7), o primeiro caso da ômicron XE no Brasil, recombinação das sublinhagens BA.1 e BA.2 da variante do coronavírus. A informação, segundo a pasta, foi enviada pelo Instituto Butantan, de São Paulo.

Embora apontada pela OMS como cerca de 10% mais transmissível que a BA.2, os estudos sobre essa transmissibilidade da recombinação são iniciais. A Organização Mundial da Saúde (OMS), informou que aguarda novas pesquisas sobre o assunto.

A XE é uma mistura das duas sublinhagens da ômicron: BA.1 e BA.2. Mas uma variante recombinante, como é o caso da XE, não é a mesma coisa que um indivíduo infectado por duas variantes ao mesmo tempo.

A variante recombinante ômicron XE foi detectada pela primeira vez no Reino Unido no dia 19 de janeiro, segundo a OMS.

Segundo a Agência de Segurança da Saúde do Reino Unido (UKHSA, na sigla em inglês), mais de 600 casos foram confirmados até agora no país e ela aparenta ser 9,8% mais transmissível do que a BA.2. No entanto, não há evidências suficientes para tirar conclusões sobre como a variante crescerá.

Em março, a organização disse que continua a monitorar os riscos associados às variantes recombinantes e que fornecerá atualizações à medida que mais evidências científicas estiverem disponíveis.

“A XE pertence à variante ômicron até que diferenças significativas na transmissão e nas características da doença, incluindo sua gravidade, possam ser relatadas”, disse a OMS, no seu boletim de atualização epidemiológica semanal.

Ainda de acordo com a OMS, com base em uma análise inicial das sequências disponíveis, essa ligeira vantagem de crescimento dessa recombinante sobre a BA.2 representa um percentual de cerca de 10% de aumento na transmissibilidade, mas não dez vezes.

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