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CONFLITO NA UCRANIA SE EXTENDE E A LETALIDADE AUMENTA.

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Ex-militares brasileiros residentes na Europa se envolvem na guerra Russo-Ucraniana. Nos últimos dias, dois ex-militares do Exército brasileiro têm compartilhado vídeos e fotos em seus perfis no Instagram na zona de combate na Ucrânia em apoio ao país invadido pelas tropas russas. Os combatentes brasileiros integram a Legião Internacional de Defesa Territorial da Ucrânia, uma tropa formada atualmente por cerca de 20 mil estrangeiros com treinamento militar que queiram combater os russos, de acordo com o governo ucraniano.
Em entrevista ao UOL na manhã de quinta-feira (10), ambos disseram integrar uma unidade especial com outro combatente brasileiro e dois portugueses. Paulino informou ter deixado Londres, na Inglaterra, para se apresentar às forças ucranianas. Eu fui convidado para fazer parte de uma tropa especial, não estou mais como um militar convencional. No meu pelotão, estão os melhores. Militares de várias nacionalidades, que já operaram no Afeganistão, Iraque e Síria. São guerreiros experientes”

ESTUPRO É TÁTICA DE GUERRA.

Na sexta-feira (4), o ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, acusou soldados russos de “estuprar mulheres em cidades ucranianas ocupadas” e pediu a criação de um tribunal criminal especial para julgar os delitos. Isso remete a memorias terríveis, na II guerra mundial quando exercito vermelho (russo) avançou sobre território alemão – foram os soviéticos que tomaram Berlim e forçaram Hitler ao suicídio – os casos de estupros de mulheres e crianças alemãs chegaram a casa dos milhões .
A antropóloga Fátima Cecchetto, pesquisadora em Gênero e Masculinidades na Fundação Oswaldo Cruz, explica que violações sexuais são usadas como táticas de guerra. “O corpo da mulher também passa a ser um território a ser dominado, anexado e violado”, diz.
A verdade é que a única forma de terminar essa guerra seria a Ucrânia fazer grandes concessões inclusive territoriais. O governo ucraniano e a grande imprensa ocidental, já divulgou que teria eliminado 11 mil soldados russos, inclusive dois oficiais de alta patente. Estranhamente ninguém divulgou casualidades de militares ucranianos.
Não obstante os russos não param de avançar. Ontem já haviam comandos em Kiev, literalmente caçando o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky que já escapou de dois atentados nos últimos 6 dias

Eduardo Negrão é jornalista especializado em assuntos de Defesa e Inteligencia Militar. @prof.eduardonegrao.

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