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Campo Grande

Megaleilão da Bigolin põe 250 mil itens a venda, de chuveiro ao prédio, a partir desta terça

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O megaleilão da massa falida do grupo Bigolin, formado por cinco empresas, começa nesta terça-feira (8) com a venda de aproximadamente 250 mil itens, que vão desde um parafuso até o prédio símbolo da empresa, avaliado em R$ 13,8 milhões. Conforme edital publicado pela Vara de Falências, Recuperações e Insolvências de Campo Grande, serão três leilões e o primeiro acontece de hoje, a partir das 14h (horário de MS), e vai até o dia 29 deste mês. (veja aqui)

A venda marca, oficialmente, o fim de uma das maiores redes de lojas de materiais de construção de Mato Grosso do Sul. A falência foi decretada, pela segunda vez, em agosto do ano passado pelo juiz José Henrique Neiva de Carvalho e Silva, titular da Vara de Falências da Capital. Desta vez, o grupo não conseguiu suspender a quebra.

Conforme o edital publicado na última sexta-feira (4), os interessados poderão conferir os lotes em dois endereços, na loja da Rua 13 de Maio, 1.240, na Vila Glória, e no galpão localizado no Anel Viário, 14.616. O edital poderá ser conferido no site da Megaleilões.

A Justiça está leiloando todo o estoque de móveis, automóveis, caminhões, motos e imóveis das cinco empresas do grupo: Bigolin, Casa Plena, Ângulo, D & D e Nara Rosa. O arrematante deverá pagar o bem 24 horas após a conclusão do leilão. No caso de valor acima de R$ 300 mil, o sinal de 10% deverá ser pago em 24 horas.

“O imóvel será apregoado sem quaisquer ônus, sejam débitos de condomínio água, luz, gás, taxas, multas, Imposto Predial Territorial Urbano – IPTU e Imposto Territorial Rural – ITR (aquisição originária), os quais serão de responsabilidade da massa falida”, determinou o magistrado.

A exceção ocorrerá quando o “arrematante for: i-)sócio da sociedade falida ou sociedade controlada pelo falido; ii-)parente, em linha reta ou colateral, até o 4º (quarto) grau, consanguíneo ou afim, do Página 2 de 5 falido ou de sócio da sociedade falida; iii-)identificado como agente do falido com o objetivo de fraudar a sucessão”.

Entre os itens comercializados nas lojas a venda estão desde parafusos, chuveiros, torneiras, ar-condicionado, latas de tinta, portas e janelas, parafusos, pregos, cimento, argamassa, itens de informática e eletrônicos, louças e acessórios para banheiro, entre outros.

Confira o edital

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Da frota do grupo, o edital prevê a venda de 31 veículos, como caminhões Ford-cargo, motocicletas, automóveis e empilhadeiras. Alguns carros não estão no mostruário e o vencedor do leilão ficará encarregado em encontra-lo para tomar posse.

Entre os imóveis, o maior valor é do prédio comercial da loja na Rua 13 de Maio, com 7,2 mil metros quadrados de área construída, avaliado em R$ 13,810 milhões. O galpão localizado no anel viário tem área de 27,4 mil metros quadrados e está avaliado em R$ 12,5 milhões. Outro imóvel na Rua Severino Ramos de Queiroz está avaliado em R$ 3,3 milhões.

Dois sobrados no Condomínio Ana Rosa estão avaliados em R$ 380 mil cada um. Há lotes com valores que variam entre R$ 75 mil, no Bairro Centro-Oeste, e R$ 150 mil no Jardim Aeroporto. 

Fonte: O Jacaré

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