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Saúde

Setembro traz duas campanhas: pela redução do câncer infantil e prevenção do suicídio

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Para os profissionais do setor de saúde e para milhares de famílias brasileiras, o mês de setembro é marcado por duas importantes campanhas: Setembro Dourado e Setembro Amarelo.

A primeira alerta para os cuidados com o câncer infantojuvenil e a segunda dedica-se a ações de prevenção ao suicídio.

DOURADO

Instituições de todo o País se mobilizam em prol do Setembro Dourado. Desde 2008, quando foi criada a campanha do Novembro Dourado, a partir da criação, em abril do mesmo ano, por meio de lei federal, do Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantojuvenil (23 de novembro), segmentos do terceiro setor anteciparam a mobilização para reforçar a iniciativa.

E é bom que se diga, sem nenhum prejuízo para o período originalmente planejado.

Durante os dois meses, trata-se da temporada em que a sociedade é convocada para trocar ideias e divulgar informações relacionadas aos problemas causados por tumores malignos em indivíduos na faixa etária que vai do nascimento aos 14 anos (infantil) e dos 15 aos 19 ou 21 anos, conforme a classificação de estudos acadêmicos e instituições hospitalares.

Alertar para a importância do diagnóstico precoce e da identificação dos sinais e sintomas, vale frisar, é como chover no molhado, mas está entre as principais informações.

E divulgá-las ao maior número de pessoas possível pode fazer a diferença na vida de alguém.

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), a doença é a primeira causa de óbitos entre jovens de zero a 19 anos no País, porém, se for diagnosticada precocemente, as chances de cura aumentam consideravelmente.

Em Mato Grosso do Sul, a instituição que está dedicada ao Setembro Dourado é a Associação dos Amigos das Crianças com Câncer (AACC/MS), que há 24 anos acolhe crianças e adolescentes da Capital e do interior com a enfermidade.

Desde 1998, quando foi criada, a AACC/MS divulga em seus canais de comunicação informações importantes a respeito do tema.

O oncologista pediátrico Marcelo dos Santos Souza é responsável pelo Centro de Tratamento Onco Hematológico Infantil (Cetohi), onde os pacientes assistidos pela associação realizam seu tratamento. Segundo o médico, saber detectar os sinais e sintomas do câncer infantojuvenil é fundamental.

FIQUE DE OLHO

“No Cetohi, o índice de cura é de cerca de 67%, mas varia de acordo com o tipo de câncer e o quão avançada está a doença quando o paciente chega para tratamento, por isso, detectar o câncer infantojuvenil o quanto antes pode ser decisivo para a cura”, afirma o oncologista.

Souza alerta que devem ser observados os seguintes aspectos nas crianças e adolescentes: perda de peso, manchas roxas, sangramento pelo corpo sem machucado, febre prolongada de causa não identificada, vômitos acompanhados de dor de cabeça, diminuição da visão ou perda de equilíbrio.

Dores nos ossos ou nas juntas, com ou sem inchaços, caroço em qualquer parte do corpo, principalmente na barriga, e crescimento dos olhos, podendo estar acompanhado de mancha roxa no local, também merecem atenção.

Se qualquer um desses sinais ou sintomas for detectado em alguma criança, a orientação é procurar ajuda médica imediatamente.

“Quanto mais gente tiver acesso a essas informações, cada vez mais crianças e adolescentes podem ser curadas, por isso, curta, compartilhe e marque seus contatos em nossos posts. Essas pequenas atitudes podem ter um grande valor para alguém”, pontua Mirian Comparin Corrêa, presidente da AACC/MS.

As redes sociais da entidade podem ser acessadas a partir do site www.aacc-ms.org.br.

AMARELO

Além de dourado, setembro também é amarelo no calendário das campanhas de saúde. E, em meio a diversas outras ações do Setembro Amarelo, a campanha se desdobra também em lançamentos literários que costumam marcar o período de mobilização.

Um dos lançamentos é “Playfulness! Trilhas para Uma Vida Resiliente e Criativa” (DVS Editora, 224 páginas, R$ 89,90) do psicólogo Lucas Freire.

Deflagrada no Brasil em 2015, tendo como referência o Dia Mundial de Prevenção do Suicídio, que, por sua vez, foi instituído em 2003, a campanha tem como símbolo uma flor, o girassol, e sua premissa básica é zerar ou reduzir ao máximo as estatísticas.

Segundo a Organização Mundial da Saúde, são cometidos 14 mil suicídios por ano no Brasil – aproximadamente 38 pessoas por dia dão cabo da própria vida. No planeta, a média gira em torno de 800 mil casos anuais.

TRABALHO

A publicação de Freire detém-se, especificamente, na relação entre trabalho e depressão. Mais de 75 mil pessoas foram afastadas das empresas por causa de quadros depressivos no ano passado.

É o que aponta a Previdência Social. No livro, o psicólogo, que se especializou no desenvolvimento de lideranças, parte da ideia geral de que “trabalho não deveria ser sinônimo de sofrimento”.

Além de abordar as constantes mudanças no ambiente corporativo, a obra apresenta ferramentas para transformar a maneira como o trabalho é encarado.

Termos como burnout, estresse, depressão e ansiedade são associados à exaustão ao universo de carreiras na atualidade. “Como é possível então encarar o ofício como algo que gera felicidade e traz recompensas emocionais?”, indaga Freire.

Ancorada em quatro bases, a metodologia criada pelo autor auxilia o leitor na busca por uma vida mais leve e criativa mesmo em um cenário de pressão e exigências.

FLOW

Com a “Teoria do Flow”, por exemplo, trabalhadores – e, em particular, lideranças e profissionais da área de gestão de pessoas – entenderão não apenas como realizar aquilo que desejam, mas também o que fazer para se sentir realizado.

Freire apresenta ainda o conceito de “tensão criativa” e revela que as ideias inovadoras costumam surgir em situações de adversidades.

“Ao contrário do que muita gente pensa, a criatividade é uma característica intrínseca a todo e qualquer ser humano. Ela é fruto do emprego da paixão, da curiosidade e da determinação, em quantidades absurdas, para resolver problemas e fazer a diferença”, prega o psicólogo na página 53 de “Playfulness”.

Lucas Freire resgata os benefícios das brincadeiras de criança que acabam caindo em desuso na vida adulta, quando tudo é sério demais.

Ele reforça, porém, que brincar não significa não levar a vida e o trabalho a sério, mas sim estimular a criatividade, as relações interpessoais, o sentimento de pertencimento, a satisfação com as atividades executadas e muito mais.

Com exemplos práticos e histórias reais, o psicólogo ensina maneiras de usar a ludicidade na vida e no trabalho.

A aposta do livro é proporcionar ferramentas que podem ajudar, com leveza, na resposta às incertezas, contradições e ambiguidades do que o autor chama de “hipermodernidade”.

A obra conta com ilustrações, gráficos como linhas do tempo, playlists para cada capítulo, exercícios de reflexão e QR Codes para inserir o leitor no universo play.

Fonte CE.

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