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Vídeo – General Eduardo Pazuello toma posse no Ministério da Saúde

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O general Eduardo Pazuello toma posse nesta quarta-feira (16) como ministro da Saúde, depois de quatro meses como interino. Ele está no posto desde junho, apesar de ter assumido a informalmente em maio, após a saída de Nelson Teich. Em 20 de maio, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que Pazuello ficaria “por muito tempo” à frente da pasta. “Ele vai ficar por muito tempo esse que está lá. Ele é um bom gestor e vai ter uma equipe boa de médicos de baixo dele”, disse o presidente na ocasião.

A gestão interina de Pazuello foi marcada pelo aumento de militares nomeados para cargos na Saúde. Além disso, já sob sua gestão, em 20 de maio foi divulgado um protocolo com novos critérios para uso da cloroquina no tratamento da covid-19. As novas recomendações permitem o uso de cloroquina ou hidróxido de cloroquina já nos primeiros dias após a manifestação de sintomas. As normas anteriores liberavam a droga apenas para os casos mais graves da doença.

A mudança atendia a uma recomendação pessoal do presidente Bolsonaro, que é um dos propagadores do medicamento, apesar da ausência de eficácia comprovada no tratamento da covid-19. Bolsonaro, familiares e ministros do governo que contraíram o novo coronavírus afirmaram ter feito uso do medicamento.

Em junho, a pasta anunciou acordo de cooperação entre a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Universidade de Oxford e AstraZeneca para o desenvolvimento tecnológico e acesso do Brasil à vacina para covid-19.

Currículo

General de divisão, Pazuello formou-se na Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), mesma instituição do presidente Bolsonaro. Ele atuou na coordenação das tropas do Exército nos Jogos Olímpicos de 2016 e coordenou a Operação Acolhida, que recebe e direciona refugiados da Venezuela que chegam no Brasil pela fronteira de Roraima.

Ele chegou ao ministério em abril, inicialmente como secretário-executivo. Antes, comandava a 12ª Região Militar, em Manaus, no Amazonas. General da ativa, a decisão de efetivá-lo reacende a discussão sobre sua ida à reserva, visto que o cargo, de indicação política, gera desconforto nas Forças Armadas, instituição de Estado.

Fonte: Conteudoms.com

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