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GRITO DE FÉ: A coivid-19 e o papel da igreja na sociedade

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A Covid-19 e o papel da igreja na sociedade.

Rever o passado ajuda a entender o presente e projetar o futuro, então antes de focarmos

na ideia principal desse texto vamos relembrar as principais crises enfrentadas no mundo.

Peste bubônica, no século XIV, na Europa, calcula-se a morte de um terço da população

do continente, sua origem se deu no continente asiático. Devido à falta do conhecimento

científico, medicamentos, estrutura, etc…. a doença se espalhou muito rápido e foi denominada

como peste negra, devido as machas “negras” que aparecia na pele. Gripe espanhola, 1918 –

1919, pelos menos 50 milhões de pessoas mortas pelo vírus, a doença surge junto a primeira

guerra mundial, e se espalha rapidamente devido as grandes aglomerações de pessoas, levando

o mundo ao total desespero. Gripe Suína, 2009 a 2010, surgiu no México e logo se disseminou

pelo mundo, deixando 18 mil mortos, esses são apenas alguns exemplos de muitas outras

doenças que a humanidade já enfrentou.

E atualmente, 2020, enfrentamos a covid-19, que já matou mais 100 mil pessoas no

Brasil, e todas essas doenças tem algo em comum, o distanciamento social, que é extremamente

necessário para que o vírus não circule cada vez mais rápido, assim evitando o colapso nos

hospitais, toda a humanidade em diferentes épocas sofreram e perderam pessoas queridas para

alguma dessas doenças, e a grande questão é: como passar por uma pandemia? Como nos

manter próximos quando precisamos estar distantes fisicamente? Como a igreja tem se

comportado no meio dessa crise social, política e econômica…? e qual o papel da igreja diante

da atual situação? Então embasado na bíblia sagrada, vamos obter resposta as tais questões.

A fé, segundo o livro de (Hebreus 11:1) “A fé mostra a realidade daquilo que

esperamos; ela nos dá convicção de coisas que não vemos. Pela fé, pessoas em tempos

pesados obtiveram aprovação”. (Grifo do autor) é necessário acreditar em dias melhores,

mesmo quando tudo parece não ter jeito, quando estamos em meio ao “caos”, manter a fé ativa

é essencial para passar por tempos difíceis.

A covid-19 levantou questionamentos sobre a vida, o presente e o futuro, com tantas

mortes, além de uma questão de saúde pública, o covid-19 trouxe a tona discussão de uma

grande dimensão social: a discriminação dos pobres que mora na periferia, que depende do

transporte público, os trabalhadores informal que perderam suas rendas, que estão totalmente

expostos a contaminação e carentes da assistência pública. Refletir sobre esses processos é fundamental pois estamos expostos diretamente a morte, mas não apenas a nossa própria morte,

temos a vida de outras pessoas em nossa mão, é necessário agir com prudência e amor, em meio

à crise que estamos vivendo, olhar o outro com olhar de misericórdia.

Amados, continuemos a amar uns aos outros, pois o amor vem de Deus, quem

ama é nascido de Deus e conhece a Deus. Quem não ama não conhece a Deus,

porque Deus é amor. Deus mostrou quanto nos amou ao enviar seu filho ao

mundo para que, por meio dele, tenhamos vida. Nisto consiste o amor: não

que tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou e enviou seu filho

como sacrifício para o perdão dos nossos pecados. Amados visto que Deus

tanto nos amou, certamente devemos amar uns aos outros. (Bíblia Sagrada

NVT, I JOÃO 4:7-11, 2016)

É papel da ciência pesquisar como o vírus surgiu, pesquisar a vacina para imunizar a

humanidade, existe pessoas que estão preparadas para tal pesquisa, e é papel da sociedade seguir

as orientações dos órgãos competentes e acreditar que os pesquisadores achará uma saída, mas

nunca perdendo a fé em Deus e que tudo está sobre o controle de Deus, e quando digo sociedade

incluo a igreja, pois a mesma não está marginalizada diante da sociedade, mas fazemos parte

dela, não digo que estamos no mesmo barco, mas que estamos na mesma tempestade, e é

necessária que a igreja demonstre cuidado e principalmente amor, em meio à crise, pois quando

Jesus se refere a amar o próximo, ele não se refere apenas a quem está ao nosso lado, mas sim

a todos, os de longe e os de perto, pois somos filhos adotados pelo mesmo pai.

O fato é que não estamos imune a nenhuma doença e nunca estivemos em toda a história

da existência da terra, exemplos bíblicos disto, é Josué que estava debaixo da liderança de

Moisés, e teve que esperar 40 anos para entrar na terra prometida, por causa do pecado de outros

Israelitas, porém a ordem de Deus era que deveria ser forte e corajoso, e ter o cuidado de

cumprir as ordens de Moisés. (Josué 1: 6-7)A travessia do mar vermelho, Faraó perseguiu o povo hebreu, a fim de mata-los, e Deus

abre o mar e seu povo escapa das mãos de faraó (Êxodo 13). Sadraque, Mesaque e Abede-Nego,

que se negou a adorar outros deus, e foram lançados na fornalha e Deus os livrou (Daniel 3).

Daniel que foi lançado em uma cova com leões (Daniel 6), todos esses homens era tementes a

Deus, como uma fé inabalável, porém não estava imune a nada, mas o que todos tinham em

comum é a certeza que existe um Deus que poderiam os livrar de todo o mal.

Pois sabemos que, até agora, toda a criação geme, como em dores de parto. E

nós, os que cremos, também gememos, embora tenhamos o espírito em nós

como antecipação da glória futura, pois aguardamos ansiosos pelo dia em que

desfrutaremos nossos direitos de adoção, incluindo a redenção de nosso corpo.

(Bíblia Sagrada NVT, Romanos 8: 22-23, 2016)

Paulo de refere a toda criação de Deus, a terra habitada, que sofre com as angustias, e

Paulo em momento algum exclui os que creem em Deus, do sofrimento, pelo contrário deixa

claro que também sofremos, mas que temos a certeza de que, habita em nós o espirito, que nos

consola e nos sustenta, enfatizando o dia em que desfrutaremos dos nossos direitos como filhos.

Conclui-se que enquanto a ciência faz o seu trabalho, de procurar uma vacina, uma cura,

para que tal doença seja controlada ou eliminada, é papel da igreja junto a sociedade amar e

cuidar do seu próximo, obedecendo as ordens dos órgãos responsáveis, ter fé que dias melhores

nos aguardam e que nunca na história, a igreja ficou esquecida por Deus, em nenhuma situação,

e que apenas Deus tem o controle de tudo e de todos, e que devemos nos atentar as necessidades

dos nossos próximos e lutar para que o amor, o cuidado, a benevolência, a fé, o perdão, o

domínio próprio estejam sempre em primeiro lugar.

Por : BARROS, Afonso Tadeu Candido de; PRAZERES, Letícia Luiza dos.

Afonso Tadeu Candido de Barros

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