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Saúde

Pandemia pode causar depressão e ansiedade; saiba como manter a mente saudável

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Especialistas dão dicas de como identificar, evitar e tratar os transtornos mentais decorrentes da pandemia de Covid-19

Como lidar com os transtornos que surgem na mente durante a pandemia? Esta é a uma pergunta que milhões de pessoas vem fazendo desde que as medidas de isolamento e distanciamento social entraram em vigor, a partir do mês de março.  

Com escolas sem aula, espaços de entretenimento fechados, e muitíssimo mais gente em casa, a nova rotina – não plenejada – pode desencadear uma série de distúrbios nas pessoas, e é deles que a médica psquiatra Daniela D’Ávilla e a psicóloga Erika Jara falam ao Correio do Estado.  

Além de analisar como este período de incerteza coletiva, causado pela Covid-19, elas dão dicas de como evitar doenças e transtornos que podem agravar-se neste período, como a ansiedade e a depressão.

ENFRENTANDO O MEDO

Para a psiquiatra Daniela D’Ávilla, é fundamental que neste período, as pessoas fortaleçam os mecanismos para lidar com o medo causado pelos efeitos da Covid-19, e pela disseminação de seu causador, o coronavírus.  

“Por causa do isolamento, o que vemos é um aumento dos transtornos ansiosos e dos quadros depressivos por conta do isolamento”, relata.  

Daniela também dá uma breve descrição sobre as doenças (ansiedade, medo do futuro – e depressão, olhar excessivo para o passado) e lista alguns sintomas, para que as pessoas fiquem atentas:

– insônia  

– perda de apetite

– desmotivação

Ela recomenda que as pessoas busquem atendimento médico ou psicológico, e lembra que neste período de pandemia, ele não precisa ser presencial (canais on-line e telemedicina).

“O que está havendo é uma busca grande por serviços de urgência (…), os pacientes acabam indo para o hospital em uma crise de pânico e ansiedade, sofrendo risco de contaminação”, pontua. “Estar bem com a saúde física e mental, faz com que a imunidade esteja melhor”, destaca.  

A médica psiquiatra (assista a entrevista abaixo), além de dar dicas para enfrentar estes transtornos, também fala de como lidar com crianças e idosos neste período.

Entrevista com a Dra. Daniella D’Avila – Reprodução Estúdio Correio do Estado – Edição Denis Felipe

MAIS TEMPO (E CONFLITOS) EM CASA

A psicóloga Érika Jara também alerta para o aumento dos problemas de convivência e da não-convivência durante a pandemia. “Foi uma mudança de rotina não planejada, e isso afetou as pessoas de várias formas: frustrações, pânico, medo…”, explica.

Érika lembra que a pandemia, além do próprio temor do contágio, presente constantemente no noticiário, também desencadeou uma série de outros problemas decorrentes das medidas de isolamento: aumento da violência doméstica, rompantes de pânico. “São muitos os relatos de conflitos familiares causados pelo desemprego, períodos sem aula, trabalho em casa”, exemplifica.

A psicologa dá algumas dicas para enfrentar o período:

– Ter mais critério ao se informar, e evitar que o excesso de notícias sobre a doença lhe cause pânico.

– Com idosos e amigos e familiares que estão longe, usar e abusar das chamadas de vídeo: “não é porque estamos em período de isolamento, que a gente precisa se isolar”, comenta.  

Fonte: CE

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