Saúde
Mulher precisa de doações de sangue do tipo B negativo por aférese em Campo Grande
A assistente social do TJMS (Tribunal de Justiça de MS), Maria Mantovam Ferreira Lopes, e 63 anos, sofre de uma condição chamada de aplasia de medula severa, onde a medula não produz as células-tronco, também chamadas de células-mãe. Com isso, Maria precisa receber transfusão de sangue, mas por aférese, que tem um método mais rígido de coleta.
O genro de Maria, Ricardo Rojas Martines, detalha um pouco mais sobre o caso. “Minha sogra necessita de doação de sangue, porém em uma condição específica, doação por aférese. É uma forma de doação de sangue que não é muito conhecida – ao menos não era para nós -, que demora o triplo do tempo de uma doação comum, e tem mais critérios de seleção do doador. Isso se deve ao fato de possibilidade de reação de pessoas enfermas ao receber plaquetas coletadas de vários tipos de sangue de pessoas diferentes.”
Maria Alice Mantovam Ferreira Lopes Rojas, filha de Maria, explica que “a pessoa que tem a doença fica com deficiência nos glóbulos brancos, que causa baixa imunidade; a deificência de hemácias causa anemia profunda, e a deficiência de plaquetas causa problemas hemorrágicos, a pessoa fica suscetível a sofrer hemorragias.”
Ela também explica que as transfusões são frequentes para pacientes nessa condição. “Volta e meia precisa receber plaquetas, volta e meia precisa receber hemácias, então, nem sempre é o sangue todo que a pessoa recebe. Ela recebe um concentrado de tipos de células, de acordo com a deficiência que ela tem naquele momento.”
Alice também conta que transfusões frequentes podem provocar algumas reações nos pacientes. “A minha mãe já teve reações nos procedimentos de transfusão. Então, quanto mais compatibilidade, ou quanto menos variedade dos tipos sanguíneos, ou dos doadores naquela bolsa que ela está recebendo, melhor”, comenta a filha.
E qual é a importância da doação por aférese? Segundo nos explica a filha de Maria, “na doação por aférese, um único doador fica ligado a uma máquina, que funciona como se fosse um filtro, esse filtro separa somente os tipos de células necessárias para aquela doação. Se ele precisa doar só plaquetas, separa-se as plaquetas e voltam para o doador as hemácias e os outros compostos do sangue, e então, é obtida uma quantidade necessária para a transfusão, de um único doador, diminuindo os riscos de reação, de incompatibilidade, que é o que pode acontecer”.
Alice ainda comenta sobre a relevância desse tipo de doação para pacientes em determinadas situações. “Isso é muito importante para pacientes que estão em tratamento de leucemia, que receberam recentemente transplante de medula óssea, ou que sofrem de aplasia medular severa”, conclui.
Para fazer as doações, basta ir até o Hemosul e mencionar o nome de Maria Mantovam Ferreira Lopes no ato da doação.
Mais informações podem ser obtidas por meio do número (67) 99218-2028, com Ricardo Rojas Martines, genro de Maria.
Doação por Aférese
Na aférese, através de uma agulha colocada na veia do braço do doador, o sangue é bombeado para o interior de um equipamento o qual irá separar parte das hemácias ou das plaquetas para doação. O equipamento irá reter apenas as células necessárias devolvendo para o doador as restantes. Todo o processo dura entre 90 minutos a 2 horas.
A doação de plaquetas ajuda a muitas pessoas, principalmente as que sofrem de leucemia e outros tipos de câncer, inclusive crianças. A reposição que o organismo faz é rápida, em apenas 72 horas todas as células estão repostas.
Mas para realizar uma doação por aférese você já tem que ser doador no formato tradicional, obedecer aos critérios exigidos para a doação comum e ter um bom calibre de veia. Também são exigidos pelo menos 60 kilos para quem vai doar plaquetas e 70 kilos para doação de hemácias. A doação de plaquetas chama plaquetaferese e a doação de hemácias eritrocitaférese.
Mais informações e agendamento pelo telefone (67) 3312-1520 ou pelo whatsapp (67) 99212-0447.
Fonte: topmídianews