Conecte-se conosco
PUBLICIDADE

Prefeitura

Prefeita de Campo Grande anuncia concurso para professor em 2023

Publicado

em

Prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (Patriota), confirmou que haverá concurso para professor da Rede Municipal de Ensino (Reme) ainda neste ano.

Sem dar detalhes, a chefe do executivo municipal não revelou em qual mês deste ano o edital será divulgado e a data das provas.

Questionada pelo Correio do Estado sobre quantas vagas abrirão para profissionais da educação, a prefeita não revelou números. “Pedi para fazer um estudo de viabilidade agora, tendo em vista a necessidade do município”, pontuou.

O anúncio foi feito na manhã desta segunda-feira (24), durante lançamento do programa “Juntos pela Escola”, na Escola Municipal Profª Danda Nunes.

Nesta quinta-feira (25), a Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico (Denar) de Mato Grosso do Sul, em parceria com a Delegacia Especializada de Repressão a Entorpecentes (DRE) de Mato Grosso (MT), deflagrou a “Operação Mato Seco”, que mira frustrar um esquema de tráfico de drogas que “começa” em Campo Grande.

Durante a manhã, foi preso um dos seis envolvidos investigados pela Polícia. O homem, de 40 anos, identificado pelas iniciais A.A.S., era procurado por ser o responsável por repassar drogas a um traficante preso em fevereiro, em Cuiabá.

O alvo estava em um dos endereços em que as equipes policiais realizariam busca e apreensão, uma residência localizada no bairro Dom Antônio. Segundo o delegado da Denar, Roberto Guimarães, o traficante seria um dos maiores responsáveis pelo tráfico de drogas no bairro, e responsável também por armazenar os entorpecentes que seriam distribuidos posteriormente para outros estados.

“Esse investigado é uma pessoa extremamente importante para nós, porque ele é uma das pessoas responsáveis pela distribuição de drogas também na região”, afirmou Guimarães.

Além disso, investigações confirmaram a conexão de A.A.S. com o traficante preso em fevereiro, em Cuiabá. 

Com o detido, não foram encontrados entorpecentes. No entanto, em um terreno ao lado de sua residência, foram desenterradas 256 gramas de maconha, 522 gramas de cocaína, uma balança de precisão e um pacote pinos do tipo eppendorfs.

“Pode parecer pouca quantidade, mas não é, porque eles dividem isso em pequenas porções, que são comercializadas”, comentou.

Além de A.A.S., a Polícia também procura por um casal de Campo Grande, e investiga outros dois suspeitos de Mato Grosso envolvido no esquema.

Na Capital, foram cumpridos 6 mandados de busca e apreensão, nos bairros Parque do Lageado, Jardim Zé Pereira, Moreninha, Amambai e Dom Antônio.

A Polícia acredita ainda que os investigados tenham ligação com facções criminosas de Mato Grosso do Sul e Mato Grosso.

Também em Aripuanã 

Enquanto algumas equipes realizavam a Operação Mato Seco em Campo Grande, outras cumpriam mandados em Aripuanã, cidade localizada a 960 km de Cuiabá, que também faz parte da rota do tráfico. Um homem, que não teve o nome divulgado, foi preso.

Segundo o delegado André Rugonato, da Delegacia Especializada de Repressão a Entorpecentes (DRE/MT), o detido seria um dos “donos” da droga interceptada em fevereiro, e um dos responsáveis por comandar o esquema. Com o homem, a polícia encontrou 15 kg de maconha.

As investigações continuam em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, e devem ser estendidas até o Pará.

Entenda

O esquema começou a ser acompanhado em 22 de fevereiro deste ano, quando um homem foi preso chegando em Cuiabá, na BR-163, com 15 kg de maconha. Segundo a titular da Delegacia Especializada de Repressão a Entorpecentes (DRE) de Mato Grosso, Juliane Palhares, a prisão foi essencial para o desdobramento do caso.

“A partir dessa prisão, em fevereiro deste ano, a gente conseguiu caminhar na investigação e identificar algumas pessoas envolvidas nesta dinâmica da rota da maconha, especialmente, que sai aqui de Mato Grosso do Sul, e chega até o norte de Mato Grosso”.

A droga sai da Capital sul-mato-grossense, chega a Cuiabá (capital de MT, localizada a 703,6 km de Campo Grande), em nova distribuição é levada ao município de Aripuanã (localizado a 956,8 km de Cuiabá) e é posteriormente é transportada ao Pará, que faz fronteira com Mato Grosso.

“Nós conseguimos identificar algumas pessoas envolvidas, as investigações terão continuidade, ainda há diligências em andamento, e possivelmente com ramificações pelo estado do Pará, dado a proximidade da fronteira”, concluiu.

Correio do Estado

Continue lendo
Clique para comentar

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Facebook