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Rede D’Or, um dos maiores grupos hospitalares do País, paga R$ 147,9 mi e assume Proncor

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Um dos maiores grupos do País, com faturamento de R$ 14 bilhões em 2020, chega a Campo Grande ao assumir o comando do Proncor (Foto: Arquivo)

Um dos maiores grupos hospitalares do País, com faturamento de R$ 14 bilhões em 2020, a Rede D’Or São Luiz, do Rio de Janeiro, anunciou, em comunicado ao mercado, a compra do Proncor. O investimento será de R$ 147,9 milhões. Após a guerra das farmácias, este pode ser o sinal de que Campo Grande entrou na mira das grandes redes de hospitais.

Conforme o fato relevante publicado nesta quinta-feira (8), a Rede D’Or vai adquirir 51% das ações do Proncor, cujo sócio majoritário é o médico cardiologista Resala Elias Júnior. Com 136 leitos, o hospital campo-grandense foi avaliado em R$ 290 milhões.

No entanto, a rede carioca de hospitais vai pagar apenas o equivalente a 51% das ações. Especialista no mercado local estima que o montante a ser desembolsado será entre R$ 90 milhões e R$ 100 milhões, já que o comunicado deixa claro que haverá deduzido o endividamento líquido.

“O Fechamento da Operação está sujeito a verificação de determinadas condições usuais, com a celebração de Acordo de Acionistas tendo por objeto estabelecer os direitos e obrigações dos acionistas do Proncor, o qual será o veículo para investimentos das partes em outros negócios no estado do Mato Grosso do Sul”, ressaltou. O grupo prevê que o lucro do Proncor em 2022, sem considerar os impostos, será de R$ 32 milhões. Este valor é conhecido como EBITDA.

O Proncor será o 55º hospital da Rede D’Or São Luiz, que conta com 54 estabelecimentos, 45 clínicas oncológicas, 58 mil funcionários e 87 mil médicos credenciados em vários estados, como Rio de Janeiro, São Paulo e Pernambuco. O lucro líquido no ano passado foi de R$ 459,4 milhões.

Fundado em fevereiro de 1973 em Campo Grande por um grupo de médicos, o Hospital Proncor conta com o pronto-socorro no Centro da Capital e o hospital geral no Bairro Chácara Cachoeira.

A Rede D’Or vai chegar para concorrer com dois hospitais particulares sem ligações com o SUS (Sistema Único de Saúde) ou operadoras de planos de saúde, que são o El Kadri, de Mafuci Kadri, e Clínica Campo Grande. Os hospitais ligados a operadoras são Unimed e Cassems, enquanto a Santa Casa, Maternidade Cândido Mariano, Pênfigo e São Julião são filantrópicos.

Outros grupos podem chegar a Campo Grande são a Dasa, Mater Dei e Santa Lúcia, que integram o seleto grupo de maiores do País ao lado da Rede D’Or.

Fonte: https://ojacare.com.br

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