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Rússia protege seu mercado e interno e suspende venda de combustível para o Brasil e preços devem subir logo

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Lembra da famosa frase de Mané Garrincha, antes da partida contra a União Soviética na Copa de 1958, depois da preleção do técnico do Brasil? “Seu Feola, o senhor combinou com os russos?” Pois é.

A partir de amanhã, as três maiores empresas brasileiras que, há meses vem importando combustível da Rússia (Copap, Refit e Nimofast) vão ter que combinar com os russos a retomada dos embarques de combustíveis que completam o abastecimento do mercado brasileiro.

É que o governo de Putin determinou que os embarques de diesel e gasolina fossem suspensos. Porque as petroleiras russas se entusiasmaram tanto com o mercado externo que acabaram esquecendo do consumidor local, começou a faltar combustível nos postos de lá e o presidente russo chamou o feito à ordem.

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Por parecer estranho, mas é que, apesar das sanções que a União Européia e Estados Unidos impuseram à Rússia após a invasão da Ucrânia, os produtores russos encontraram um caminho para vender seu combustível via Emirados Árabes aceitando negociar na moeda do país do Mohammed bin Rashid Al Maktoum fazendo transações com bancos que aceitam o Dirham.

As empresas com ações da NYSE como a Petrobras, não podem importar da Rússia, mas as empresas que não tem essa característica podem operar sem problemas.

E foi isso que empresas como as três brasileiras fizeram desde o começo do ano aproveitando o desconto que os russos estavam dando. Era esse desconto que permitia que elas vendessem no mercado interno com menores preços e ajudando a Petrobras que produz 70% do mercado.

O fato novo é que a suspensão russa exigirá uma nova combinação e isso vai bater na bomba do posto. Se os russos não entregarem o combustível, não tem jeito, os preços vão subir mesmo. E eles vão subir até porque a Petrobras não tem mais como agüentar o tranco com o barril cotado a quase US$100. Dito de uma forma simples: se os russos pararem de fornecer mesmo ao Brasil pode esperar aumento de preços. Nos próximos dias.

O governo federal espera arrecadar R$4,4 bilhões em tributos com a normalização da situação fiscal dos microempreendedores individuais (MEI). A permanência no Simples Nacional depende da regularização tributária e a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) está cobrando a Declaração Anual do Simples Nacional (DASN).

Energia solar

A energia solar vem apresentando crescimento médio superior a 1 GW por mês desde julho de 2022, segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica. Se a tendência for mantida, o Brasil atingirá a marca de 38 GW de capacidade operacional da fonte solar no final do ano. Minas Gerais que lidera a produção no país teve no período de 2019 a 2023, aproximadamente R$84 bilhões em investimentos além dos 57 projetos de geração centralizada.

Energias renováveis

O BID e o Banco do Brasil assinaram carta de intenções para um programa de financiamento no valor de US$ 250 milhões numa linha de Crédito Condicional para Projetos de Investimento no valor global de até US$ 1 bilhão para promover iniciativas de bioeconomia e infra-estrutura sustentável e fontes de energia renováveis, para a Amazônia Legal.

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