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Saldo de empregos na agropecuária dobrou em Campo Grande em dois anos, maior crescimento é na produção florestal
Campo Grande vive um momento promissor no setor agropecuário. Nos últimos dois anos, o saldo de empregos mais que dobrou, consolidando a cidade como um polo de oportunidades e desenvolvimento econômico. A capital sul-mato-grossense saiu de um saldo de 216 empregos gerados em 2022, para 568 em 2024, até 5 de dezembro. Os números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) apontam ainda que 3.805 pessoas foram admitidas este ano no setor Agropecuário, contra 2.344 há dois anos.
A maioria das vagas abertas foi para a produção florestal, um total de 544 pessoas trabalhando com carteira assinada. E não poderia ser diferente. A área plantada de florestas na Capital não para de crescer. Em 2023 foram plantados 29.911 hectares de eucalipto, contra 21.462 em 2021, segundo dados da Produção da Extração Vegetal e da Silvicultura, publicados anualmente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
“O estado de Mato Grosso do Sul vem avançado no setor agrícola e Campo Grande não está ficando para trás. Os números evidenciam a relevância econômica desse segmento, fundamental na nossa pauta de exportações, mas também o seu impacto social, que garante emprego e renda para centenas de famílias. Essa expansão reflete o potencial da nossa Capital e reforça a importância de políticas públicas que incentivem o desenvolvimento econômico, fortalecendo os setores e gerando oportunidades para todos”, avalia o secretário municipal de Inovação, Desenvolvimento Econômico e Agronegócio, Ademar Silva Júnior.
A inauguração da fábrica de celulose em Ribas do Rio Pardo – cidade distante 97 quilômetros de Campo Grade – potencializa as atividades que abrangem não somente o manejo sustentável de florestas como a produção de celulose e papel. O que, além de aquecer o mercado de trabalho, potencializa os efeitos positivos em outros setores, como o comércio e os serviços. Com o aumento da renda das famílias envolvidas na atividade, o consumo interno também é favorecido, criando um ciclo que beneficia toda a economia local.