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Sesau realiza 1º Fórum da RAPS com ênfase na humanização da saúde mental

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Nogueira, responsável pelo ambulatório LGBTQIA+ no CEM, destacou a proposta do serviço, que iniciou há cerca de seis meses. “Começamos com poucos pacientes, mas agora já temos atendimento constante. Além disso, realizamos capacitações em USFs para divulgar o serviço e orientar sobre o público-alvo. Estamos tratando transtornos relacionados ao estresse de minoria, que contribuem para quadros de ansiedade, depressão e transtorno de estresse pós-traumático, frequentemente causados pela violência e discriminação enfrentadas por essa população”.

O atendimento ocorre dois dias por semana, com uma média de quatro pacientes atendidos por dia, enquanto casos de menores de 18 anos são encaminhados para o CAPS Infantil.

Transtornos Alimentares

A médica psiquiatra Bruna Ciabatari Simões Silvestrini Tiezzi destacou o trabalho no ambulatório de transtornos alimentares, voltado a pacientes com bulimia, anorexia e outros transtornos relacionados. “Atendemos pacientes acima de 16 anos que não apresentam transtornos graves o suficiente para encaminhamento ao CAPS. É um trabalho multidisciplinar que inclui avaliação nutricional, psicológica e psiquiátrica. Atualmente, temos cerca de 30 pacientes ativos, com seis novas vagas semanais”.

O acompanhamento é contínuo até que o paciente esteja estável, momento em que ele pode ser encaminhado para a rede básica ou CAPS, conforme a necessidade.

Projeto Paesca

A médica psiquiatra Monise Cristine Souza Paula apresentou o Projeto Paesca, que atende crianças e adolescentes vítimas de violência ou em situação de vulnerabilidade. “Atendemos o público com idade de 0 a 19 anos incompletos, oferecendo atendimento psicológico, psiquiátrico e suporte social. É fundamental que a rede de saúde esteja alerta para identificar sinais de violência e notificar casos, garantindo o suporte necessário”.

O projeto realiza busca ativa e avaliações em equipe, integrando psicólogos, assistentes sociais e enfermeiros para discutir os casos e definir as melhores abordagens.

O 1º Fórum da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) destacou-se como um marco para o fortalecimento das ações em saúde mental na capital sul-mato-grossense. Com palestras, rodas de conversa e oficinas interativas, o evento teve como foco integrar os serviços de saúde mental e articular diferentes atores da rede pública e organizações parceiras, promovendo um atendimento mais eficiente e humanizado.

Fonte notícias cg/portal do servidor

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