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Saúde

Testes da vacina de Oxford no Brasil vão incluir idosos até 69 anos

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Anvisa autorizou mudança no protocolo de pesquisa, que também incluirá dose de reforço nos voluntários que já tiverem sido vacinados

Após mudanças no protocolo de pesquisa autorizadas pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), centros que fazem os testes da vacina de Oxford contra a covid-19 no Brasil estão liberados para aplicá-la também em idosos até 69 anos. Inicialmente, apenas voluntários de 18 a 55 anos poderiam participar.

A farmacêutica AstraZeneca, também responsável pelo desenvolvimento do imunizante, apresentou informações para a Anvisa com a solicitação da nova faixa etária dos voluntários e também da dose de reforço para os que já receberam a primeira.

O intervalo para a segunda dose deve ser de quatro semanas. Estudos mostraram que uma segunda aplicação do antígeno aumenta a chance de proteção contra o coronavírus.

A vacina, chamada ChAdOx1, está em testes no Brasil desde meados de junho com cerca de 2.000 voluntários da área da saúde. Esta é a fase 3 dos ensaios.

A próxima etapa, se os resultados demonstrarem eficácia e segurança neste grupo, a farmacêutica deve solicitar registro na Anvisa.

Brasil vai produzir vacina

O governo brasileiro fechou um acordo de R$ 2 bilhões com a AstraZeneca para produção de doses e transferência de tecnologia da vacina. A produção caberá à Fiocruz, por meio da fábrica de imunizantes de Bio-Manguinhos, no Rio de Janeiro.

A primeira etapa consiste na produção de 30,4 milhões de doses antes do término dos ensaios clínicos, o que representaria 15% do quantitativo necessário para a população brasileira, ao custo de US$ 127 milhões (R$ 693 milhões).

O investimento inclui não apenas os lotes de vacinas, mas também a transferência de tecnologia para que a produção possa ser completamente internalizada e nacional.

Ao término dos ensaios clínicos e com a eficácia da vacina comprovada, o acordo prevê uma segunda etapa, com a produção de mais 70 milhões de doses, ao preço de custo de US$ 2,30 dólares por dose. (R$ 880 milhões, no total).

Fonte: R7

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