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Ucrânia anuncia coalizão militar internacional contra Putin

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O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, anunciou uma coalizão militar internacional contra o presidente Vladimir Putin após a Rússia determinar uma série de bombardeios ao país do Leste Europeu.

“Estamos criando uma coalizão anti-Putin com sanções concretas e de assistência para nossos militares. Estamos aguardando uma ação decisiva”, afirmou em uma publicação no Twitter.

Inicialmente, segundo Zelensky, Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia; Emmanuel Macron, presidente da França; Karl Nehammer, chanceler da Áustria; e Recep Tayyip Erdogan, presidente da Turquia; já teriam declarado apoio à coalizão.

O governo ucraniano afirma ter sofrido ao menos 203 ataques russos. As informações foram divulgadas pelo Ministério da Defesa da Ucrânia. As autoridades de segurança ucranianas garantem que há combates em quase todo o território e que os confrontos militares são intensos. No começa da manhã, soldados russos teriam sido feitos prisioneiros.

O governo ucraniano fala em oito mortos e diz que está respondendo aos ataques. O país também afirma que 50 soldados russos foram mortos nos combates e seis aviões acabaram derrubados.

Putin alertou para que nenhum outra nação interfira na investida do país na região separatista da Ucrânia. “Quem tentar interferir, ou ainda mais, criar ameaças para o nosso país e nosso povo, deve saber que a resposta da Rússia será imediata e levará a consequências como nunca antes experimentado na história”, assinalou.

Otan e União Europeia

Líderes da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e da União Europeia condenaram os ataques russos à Ucrânia. As instituições consideraram o bombardeio o maior desde a 2ª Guerra Mundial (1939-1945).

Nesta quinta-feira (24/2), horas após o início dos bombardeios, chefes da Otan e da União Europeia se reuniram para discutir a crise. As entidades voltaram a defender a “liberdade, a democracia e a paz”. Além disso, prometeram retaliações.

Em pronunciamento, transmitido ao vivo de Bruxelas, Charles Michel, presidente do Conselho Europeu, afirmou que o bombardeio é “tolo” e que essa é uma violação internacional inadmissível por parte do presidente russo, Vladimir Putin.

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