Câmara de Campo Grande
Câmara cria comissão especial para avaliar contratos após denúncia de corrupção na Capital

A Câmara de Campo Grande criou uma comissão especial para avaliar contratos de manutenção da Prefeitura de Campo Grande com empresas investigadas na Operação Cascalhos de Areia.
A comissão tem como integrantes os vereadores Clodoilson Pires (Podemos), Silvio Pitu (PSD), Ayrton Araújo (PT), Dr. Jamal (MDB) e Ademir Santana (PSDB). Eles terão o prazo de 60 dias para apresentar relatório final dos trabalhos.
A comissão tem como alvos os seguintes contratos:
– Empresa Engenex Construções e Serviços Eirelli – EPP (Região do Lagoa), Contrato n. 194, de 19 de julho de 2018;
II – Empresa Gradual Engenharia e Consultoria LTDA (Região do Segredo), Contrato n. 214, de 27 de julho de 2018;
III – Empresa Engenex Construções e Serviços Eirelli – EPP (Região do Imbirussu), Contrato n. 215, de 27 de julho de 2018;
IV – Construtora Rial LTDA – EPP (Região do Anhanduizinho), Contrato n. 216, de 27 de julho de 2018;
V – Empresa A.L. dos Santos & Cia LTDA (Região do Prosa), Contrato n. 217, de 27 de julho de 2018;
VI – Empresa Construtora Rial LTDA – EPP (Região do Bandeira), Contrato n. 221, de 27 de julho de 2018.
Operação Cascalhos de Areia
A operação Cascalhos de Areia é oriunda de Procedimento Investigatório Criminal (PIC) que tramita na Promotoria de Justiça e apura a atuação de possível organização criminosa estabelecida para a prática de crimes de peculato, corrupção, fraude à licitação e lavagem de dinheiro, relativos a contratos para manutenção de vias não pavimentadas e locação de maquinário de veículos junto ao Município de Campo Grande, que ultrapassam 300 milhões de reais.
A operação teve como principal alvo a empresa ALS, do empresário André Luis Soares, conhecido como André Patrola. No total, foram cumpridos 19 mandados de busca e apreensão, incluindo documentos na Secretaria de Obras.
Uma denúncia anônima levou o Ministério Público Estadual (MPE) à Operação “CASCALHOS DE AREIA”. O denunciante relatava suposto esquema de corrupção na empresa ALS Construtora, de propriedade de André Luis Soares, mas levou a investigação a outras três empresas.
Durante investigação, o MPE acabou encontrando participação de outras três empresas: Engenex Construções, de Edcarlos Jesus Silva e Paulo Henrique Silva Maciel: JR Comércio e Serviços LTDA, de Adir Paulino Fernandes; e MS Brasil Comércios e Serviços, também de Edcarlos Jesus Silva.
Fonte: Investiga MS