Brasil
Ministério da Saúde garante mais de 2,8 milhões de medicamentos de intubação
Para garantir o abastecimento de medicamentos para intubação orotraqueal, o Ministério da Saúde vem de um esforço contínuo desde 2020. Nesta semana, uma comitiva técnica da pasta conseguiu negociar mais de 2,8 milhões de unidades dos medicamentos que compõe o kit para intubação utilizado no tratamento de pessoas com Covid-19. A medida tem como objetivo conciliar a equalização dos estoques nacionais, respeitando a realidade de cada fabricante, contratos prévios e a necessidade da população brasileira neste momento de pandemia.
Nesta terça-feira (23/03), mais de 2,8 milhões de unidades de medicamentos de intubação orotraqueal (IOT) começou a distribuído pelo Ministério da Saúde para todo o Brasil, em parceria com três empresas fabricantes. As entregas foram firmadas após reuniões entre a pasta e representantes dos laboratórios fornecedores dos medicamentos nesta segunda (22/03) e terça-feira (23/03).
A empresa Cristália se comprometeu a fornecer 1,26 milhão de unidades dos medicamentos – as entregas já começaram nesta terça e devem continuar ao longo dos próximos sete dias. A empresa Eurofarma entregará, a partir de hoje, 212 mil ampolas em todo território nacional. A empresa União Química também enviará, até 30 de março, 1,4 milhão de unidades de medicamentos. A logística híbrida com a integração pública e privada permitirá que os medicamentos estejam nos estabelecimentos de saúde em menos de 72 horas.
O cronograma de entregas é feito pelo Ministério da Saúde com base no monitoramento realizado nos estados e municípios, em parceria com Conass, Conasems e Anvisa.
MONITORAMENTO
O Ministério da Saúde acompanha, semanalmente, a disponibilidade dos medicamentos de intubação orotraqueal (IOT) em todo o Brasil e envia informações da indústria e distribuidores para que estados possam realizar as aquisições. Além disso, toda semana a pasta recebe do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e do Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (Conasems) informações do Consumo Médio Mensal (CMM) dos medicamentos por estados e municípios. O ministério também recebe dados da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) sobre a produção e venda dos fabricantes no país.
Os dados recebidos de consumo médio mensal do Conass e Conasems são enviados para as indústrias com intuito de equalizar os estoques. As informações de produção e localização dos distribuidores são enviadas semanalmente às secretarias estaduais de saúde para facilitar a aquisição dos medicamentos.
Essa ação de monitoramento proativa evita que haja desabastecimento de medicamentos de IOT no Brasil. A partir dos dados enviados pelos órgãos, o Ministério da Saúde realiza a distribuição para os estados com base em critérios como curva epidemiológica, cobertura menor que 15 dias, ausência de similaridade nos estoques, quantitativo de leitos, entre outros.
Bruno Cassiano, com informações do
NUCOM SAES
Ministério da Saúde (61) 3315-3580 / 2351
Fonte: Governo Federal
Imagem: Agência Brasil