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PF deflagra segunda fase da Operação Alcatraz em SC; 20 mandados de prisão são cumpridos

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Ação cumpre outros 34 mandados de busca e apreensão em Florianópolis, Joinville, no Norte e Xanxerê, no Oeste. Investigação apura supostos crimes de corrupção, fraude em licitação, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

A Polícia Federal e a Receita Federal deflagraram nesta terça-feira (19) a segunda fase da Operação Alcatraz, que investiga supostos crimes de corrupção, fraude em licitação, lavagem de dinheiro e organização criminosa em Santa Catarina. A operação cumpre 34 mandados de busca e apreensão, 11 mandados de prisão preventiva e nove de prisão temporária. As ações acontecem em FlorianópolisJoinville, no Norte e Xanxerê, no Oeste.

O deputado e presidente da Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc), Julio Garcia (PSD) teve a prisão domiciliar decretada com uso de tornozeleira. Além dele, o Diretor da Apporti Soluções em Tecnologia, Jefferson Colombo, foi preso preventivamente. (Leia mais abaixo)

O foco desta fase, batizada de “Hemorragia”, envolve contratos firmados pelas secretarias estaduais, empresários do ramo de tecnologia e servidores públicos. Segundo a Polícia Federal (PF), contratações de serviços eram feitas sem cotação prévia de preços, ou ainda, instruídos com orçamentos apresentados por empresas que possuíam relacionamento societário ou comercial entre elas.

A polícia afirmou ter identificado pagamentos irregulares que ultrapassam R$ 500 milhões. O Ministério Público participa das investigações.

Além dos mandados de busca, foram deferidas medidas cautelares como afastamento da função pública, proibição de contato com outros investigados e de se ausentar do país, e bloqueio de patrimônio dos investigados em valores que variam entre R$ 928 mil e R$ 37 milhões.

Entre os presos preventivos está o Diretor da Apporti Soluções em Tecnologia, Jefferson Colombo. Ele foi levado para a sede da Polícia Federal, em Florianópolis. A defesa informou que não vai se manifestar nesse momento.

Colombo foi citado pela primeira vez na Operação Alcatraz em 2019. Ele foi apontado como operador do presidente da Assembleia Legislativa de Santa Catarina, Júlio Garcia, que teve a prisão domiciliar decretada. Um dos relatórios da operação entregue à 1ª Vara da Justiça Federal de Florianópolis, a Polícia Federal disse que Garcia era ‘sócio oculto’ da empresa Apport.

Operação Alcatraz

A primeira fase da operação Alcatraz foi deflagrada em maio de 2019, mas as investigações tiveram início em julho de 2018. O objetivo era combater fraudes a licitações e desvios de recursos públicos ligados a contratos de prestação de serviços de mão de obra terceirizada e do ramo de tecnologia.

Desde então, a Polícia Federal descobriu outras irregularidades em contratos na gestão publica estadual. Nao houve retorno da assessoria do deputado Julio Garcia ate as 10:40 de 19 janeiro.

fonte: G1

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