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Eleições 2020

PSD oficializa candidatura feminina e projeto inovador na política do Município de Aquidauana

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Convenção Municipal no dia 15 vai definir as chapas para Prefeitura e Câmara de Vereadores

Em 128 anos de fundação e 114 de autonomia, Aquidauana terá na sucessão municipal deste ano um ingrediente singular, que já vem sendo apontado como um divisor de águas na tradição das eleições locais: uma candidatura feminina com chances de vencer e dar à população a sua primeira prefeita.


Na próxima terça-feira, dia 15, das 18hs às 21h, na Câmara de Vereadores, a Convenção Municipal do PSD vai homologar os nomes das candidaturas aos cargos proporcionais e majoritários, entre as quais a da médica nefrologista e ex-secretária municipal de Saúde, Viviane Nogueira Orro. Ela é a principal concorrente do atual prefeito, o tucano Odilon Ribeiro (PSDB).


Além do seu reconhecido êxito profissional na Medicina e de gestora da saúde publica, Viviane traz para debater e aprimorar na campanha um projeto político e administrativo inovador, que se diferencia frontalmente do modelo centralizador e individualista que é uma das características do prefeito tucano. Esta é a avaliação dos principais dirigentes e lideranças pessedistas, a quem a pré-candidata já resumiu parte das propostas que deve levar à sociedade.
Viviane ressalva que o programa de governo só se finaliza na campanha depois de ouvir a sociedade:

“Na campanha, vamos debater o que temos de propostas e o que a população tem a nos sugerir ou a nos desaconselhar. Isso é democracia, isso é respeitar o cidadão, o que não existe, infelizmente, na atual administração”, afirma. E acrescenta: “Mas o processo programático continua após a eleição. Durante toda a gestão o programa precisa ser aperfeiçoado, também ouvindo a sociedade para corrigir rumos, conservar e aprimorar o que está correto, enfim, garantir com democracia participativa e gestão transparente os avanços que efetivamente são prioritários para o Município”.


NA PANDEMIA – Segundo Viviane, os aquidauanenses vivem durante a pandemia da Covid-19 uma amarga experiência por falta ou incapacidade de gestão, passando por situações dramáticas e vários desconfortos. “A que ponto chegamos. O município recebeu e segue recebendo muito dinheiro carimbado para prevenir e combater a pandemia. Mas não preveniu, parece que duvidava do que ia acontecer. Só acordou quando os casos já lançavam Aquidauana para os primeiros lugares entre os municípios com maior número de contaminações”, descreve.

A médica aponta que a demora do poder publico municipal para atacar preventivamente a pandemia e a falta de transparência e eficácia na aplicação dos recursos são dois fatores que desequilibraram o combate ao coronavírus, dando vantagem à doença. “Aí estão os infectados, os mortos e os profundamente abalados índios terena, vítimas do descaso e da falta de atenção adequada do poder publico.

O maior problema é que, antes da pandemia, a falta de gestão já era sentida em toda Aquidauana”, diz. E conclui, destacando ser agora a hora de o povo, no voto, dar um fim a esse tempo do “eu sou a lei, eu faço, eu desfaço, eu sou o poder”.


Por: Edson Moraes

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