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Repórter Record Investigação detalha mortes de meninos no Pará

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Os repórteres Marcus Reis, Giulia Gazetta e Aldrich Kanashiro analisaram centenas de documentos fundamentais para produzir os dois documentários sobre os Meninos Emasculados.

No episódio de quinta-feira (30), da redação do programa em São Paulo, a apresentadora Adriana Araújo mostrou as novidades dessa investigação, que tem informações exclusivas sobre as mortes no Pará.

Segundo a Justiça, integrantes de uma seita foram condenados por raptar e matar seis crianças na cidade de Altamira, além de serem os responsáveis pelo sumiço de outros cinco garotos. Os crimes aconteceram entre 1989 e 1993.

“Teve uma pessoa que viu o meu filho no ponto de ônibus, pertinho da cidade de Medicilândia, na Transamazônica. Viu ele em pé. Só que ele nunca chegou”, relembra Maria Farias, mãe de Maurício, que desapareceu no dia 27 de dezembro de 1992.

Mas será que esse caso tem relação com a história dos 28 meninos assassinados no Maranhão pelo serial killer Francisco das Chagas, abordados na estreia da nova temporada do Repórter Record Investigação?

E por que autoridades questionam o resultado das investigações que apontou dois médicos, um ex-policial e um empresário, como autores dos crimes no Pará?

De acordo com as investigações, as crianças eram sequestradas e assassinadas em rituais macabros. Só que até hoje, autoridades do Maranhão afirmam que o serial killer Francisco das Chagas teve participação porque morou em Altamira na época das mortes.

A pedido do Repórter Record Investigação, três peritos analisam os documentos obtidos pelas nossas equipes sobre os casos de Altamira. Eles não têm dúvida:
“As provas são frágeis. Não tem prova científica, técnica. Não houve perícia para procurar indícios no local dos crimes”, questiona Sérgio Hernandez.

“A única prova que existe é a testemunhal. Um idoso, de 74 anos, disse ter visto um homem saindo da mata com um facão. Só que ele não teria condição de reconhecer alguém a 50 metros de distância porque era tarde da noite”, acrescenta Eduardo Llanos.

“A prova testemunhal é a pior das provas”, destaca Francisco La Regina.

Será que o caso dos meninos emasculados em Altamira pode ser reaberto depois de tanto tempo?

“É possível. O mais comum para reabrir um caso já encerrado é uma prova nova”, diz a jurista Patrícia Vanzolini.

Você vai ver também uma entrevista exclusiva com um dos médicos condenados pela morte dos garotos. De dentro da Penitenciária Agrícola do Espírito Santo, Césio Caldas fala com os nossos repórteres.

E mais: tivemos acesso a dezenas de páginas do processo com os depoimentos dos meninos que sobreviveram aos ataques em Altamira.

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