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Brasil

Saímos da ditadura militar para a ditadura Ministério Público, diz Lira

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O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), fez na manhã desta 5ª feira (18.mar.2021) diversas críticas à Lava Jato e à atuação do Ministério Público.

“Penso que saímos de uma ditadura militar para uma ditadura do Ministério Público. Isso precisa ser revisto urgentemente para que ele continue cumprindo seu papel constitucional de defesa do cidadão”, declarou Lira.

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O deputado tem um processo no STF (Supremo Tribunal Federal) no qual pode virar réu a qualquer momento. Para isso é necessário que o ministro Dias Toffoli libere o caso.

As declarações foram dadas em transmissão realizada pelo site ConJur, especializado na cobertura do Judiciário. Também participou o ministro do STF Gilmar Mendes.

Arthur Lira citou como possível atitude para conter o Ministério Público “um controle mais rígido do CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público)”. Também citou a criação de um período de “quarentena” para que um integrante do Judiciário ou do MP entre na política.

“Um sistema jurídico mais democrático, mais amplo, que defenda mais a sociedade, ele não pode criar braços longos, que abracem mais do que deviam e cuidem de mais do que necessário”, declarou Lira.

Ele citou nominalmente Deltan Dallagnol, procurador que coordenou a Lava Jato em Curitiba. Lira disse que, se fosse possível usar provas obtidas ilegalmente para condenar alguém, não saberia dizer “o tamanho da pena” que o procurador deveria cumprir.

Lira se refere às conversas de procuradores da Lava Jato divulgadas pela série de reportagens Vaza Jato, do site The Intercept Brasil.

Gilmar Mendes, que participou da conversa, também é um crítico da Lava Jato. “Em todos os locais onde tivemos esses superjuízes estamos tendo problemas”, declarou o ministro. Ele refere-se, principalmente, a Sergio Moro, que foi o responsável pela Lava Jato em Curitiba.CONTINUAR LENDO

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