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Secretário de Transportes de SP é preso com R$ 90 mil em espécie

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Alexandre Baldy é acusado de participar de esquema com pagamento de vantagens indevidas a organização criminosa que intermediava contratos em diversas áreas

Após mandado de busca na casa de Alexandre Baldy, secretário de Transportes do estado de São Paulo e ex-ministro das Cidades no governo Temer, a PF (Polícia Federal) apreendeu R$ 90 mil reais em dinheiro vivo, em dois cofres. Ele foi preso na capital paulista, mas o dinheiro estava em outra casa de Baldy, em Brasília. O secretário é um dos alvos da Operação Dardanários, deflagrada na manhã desta quinta-feira (6), um desdobramento da Operação Lava Jato.

Os R$ 90 mil em espécie foram apreendidos em dois cofres em uma residência de Baldy na capital federal. Os agentes encontraram R$ 50 mil em um deles e R$ 40 mil em outro, em notas de R$ 100.

Baldy foi um dos seis alvos de mandado de prisão temporária, com duração de cinco dias, expedidos pela 7ª Vara Federal do Rio de Janeiro, comandada pelo juiz Marcelo Bretas. Guilherme Franco Neto, pesquisador da Fiocruz, e Rafael Lousa, ex-presidente da Junta Comercial de Goiás, também foram presos.

A assessoria de Baldy disse, em comunicado, que o secretário “tem sua vida pautada pelo trabalho, correção e retidão”. “Foi desnecessário e exagerado determinar uma prisão por supostos fatos de 2013, ocorridos em Goiás, dos quais Alexandre sequer participou”.

A sede da Secretaria de Transportes Metropolitanos também foi alvo de mandados de busca e apreensão, mas, segundo a pasta, “nenhum documento ou equipamento foi levado pela Polícia Federal”. A secretaria de Transportes Metropolitanos disse, em nota, que a PF esteve em sua sede cumprindo mandados de busca e apreensão. A pasta ressalta que a “operação não tem relação com a atual gestão do Governo de São Paulo”.

Caixa 2

A operação foi baseada em uma colaboração premiada de ex-diretores da organização social Pró-Saúde, que apontaram o pagamento de propinas para agentes públicos que pudessem interceder em favor da organização. Segundo o MPF, Baldy seria um desses agentes públicos.

Para possibilitar o pagamento de valores não contabilizados, os gestores da organização social instituíram um esquema de geração de “caixa 2” na sede da Pró-Saúde, com o superfaturamento de contratos, custeados, em grande parte, pelos repasses feitos pelo estado do Rio de Janeiro, diz o MPF.

Os valores pagos pelo governo do Rio nos contratos representavam cerca de 50% do faturamento nacional da Pró-Saúde, que, de acordo com a Procuradoria, saltou de aproximadamente R$ 750 milhões em 2013, passando por R$ 1 bilhão em 2014 e chegando a R$ 1,5 bilhão em 2015.

Fonte: Midiamax

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