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Soja: saiba as cotações do grão no Brasil
Preços da soja seguem firmes no Brasil, impulsionados pela alta na CBOT e pela valorização do dólar, com movimento concentrado em negócios pontuais
O mercado brasileiro de soja registrou movimento nesta sexta-feira (10), com a safra nova mostrando boa firmeza nos preços físicos. Esses valores foram impulsionados pela forte alta na CBOT e pelo dólar, que também operou em patamares elevados.
Os vendedores aproveitaram os níveis mais atrativos do mercado, especialmente após a divulgação do relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos. Teve registro de alguns negócios pontuais com entrega e pagamento até o final de janeiro, mas o volume negociado foi limitado. No interior, os preços subiram, refletindo o cenário mais favorável.Preços da soja
Rio Verde (GO): preço aumentou de R$ 118,00 para R$ 123,00
Passo Fundo (RS): preço aumentou de R$ 131,00 para R$ 135,00
Região das Missões (RS): preço aumentou de R$ 132,00 para R$ 134,00
Porto de Rio Grande (RS): preço aumentou de R$ 140,00 para R$ 143,00
Cascavel (PR): preço aumentou de R$ 128,00 para R$ 132,00
Porto de Paranaguá (PR): preço aumentou de R$ 136,00 para R$ 140,00
Rondonópolis (MT): preço aumentou de R$ 117,00 para R$ 119,00
Dourados (MS): preço aumentou de R$ 120,00 para R$ 124,00. Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quinta-feira com preços em leve alta. O dia foi de volatilidade e de recuperação técnica, com os agentes se posicionando frente ao relatório de janeiro do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que será divulgado na sexta. Analistas consultados pelas agências internacionais apostam em estoques americanos de 454 milhões de bushels em 2024/25. Em dezembro, a previsão do USDA foi de 470 milhões.
Para a safra americana, o USDA deverá reduzir a estimativa dos atuais 4,461 bilhões de bushels para 4,451 bilhões, segundo a perspectiva do mercado.
Em relação ao quadro de oferta e demanda mundial da soja, o mercado aposta em estoques finais 2024/25 de 132 milhões de toneladas. Em dezembro, o número ficou em 131,9 milhões.