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Eleições 2020

Você sabia que Campo Grande tem 15 candidatos a Prefeito em 2020? Conheça

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Os nomes dos candidatos à Prefeitura de Campo Grande todo mundo já sabe, mas vocês conhecem essas pessoas? Sabem quais são as causas defendidas por elas? Pois bem, para facilitar a vida de todos, A Onça montou um perfil de todos os 15 postulantes ao cargo máximo do executivo municipal. Quem são eles? Onde vivem? O que fazem da vida? Você confere abaixo:

PSOL – Cris Duarte e Val Terena

Filha de nordestinos e nascida na Capital, a candidata a chefia do administrativo municipal pelo PSOL, Cris Duarte, nasceu e cresceu na periferia de Campo Grande. Mãe do Victor, a psicóloga sentiu no início dos anos 2000 o chamado pelo coletivo e a comunidade. Nas redes sociais, ela se declara uma orgulhosa usuária dos serviços públicos e, por isso, se considera apta a identificar o que Capital precisa melhorar. Sua vice é Val Terena, da Aldeia Ipegue, na Terra Indígena Taunay/Ipegue, a comunidade mais atingida pela pandemia no Estado.
Ela é membro do Conselho do Povo Terena e da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB) e fundadora da Aldeia Urbana Tumuné Kâlivono, em Campo Grande. O coletivo, já que as duas se intitulam coprefeitas, defende a maior inclusão da mulher na política e ressalta a importância das candidaturas femininas.

Podemos – Sidneia Tobias e Samuca Brasil

A candidata do Podemos, delegada Sidneia Tobias, é um nome conhecido entre profissionais da segurança. Primeira mulher a chefiar o Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Banco, Assalto e Sequestro) em Mato Grosso do Sul, é uma grande defensora do empoderamento feminino através de ações. Mãe da Luana, nas redes sociais defende bandeiras como a luta contra a corrupção, o fim do foro privilegiado e o porte de armas para “cidadãos de bem”. Seu vice, Samuca Brasil, é professor, músico e defensor da importância da cultura para transformação do ser humano. Autointitulada cristã fervorosa, acredita que não dá para se ter segurança sem uma boa base de educação, saúde e qualidade de vida.

PSD – Marquinhos Trad e Adriane Lopes

Levando ao pé da letra o ditado “em time que está ganhando não se mexe”, Marquinhos e Adriane vão repetir a chapa vitoriosa na última eleição municipal (e olha que rolou muita água embaixo dessa ponte para essa decisão, mas isso fica pra outra reportagem). Fica até difícil apresentar os dois por serem figuras bem conhecidas. O atual candidato a reeleição é advogado, cristão, pai de quatro filhas e ocupou o primeiro cargo eletivo em 2004, quando foi eleito vereador na Capital. Já foi deputado e como prefeito foi o responsável por uma das obras mais emblemáticas da cidade morena, a modernização da 14 de julho.

Sua vice, Adriane Lopes, do PATRIOTA, é também cristã fervorosa e grande conhecida das causas sociais, com destaque para o direito das mulheres, da saúde mental e da assistência social.

PDT – Dagoberto Nogueira e Kelly Costa

Dagoberto Nogueira é outro nome conhecido na política sul-mato-grossense. O deputado estadual e candidato do PDT é advogado, administrador e tricolor apaixonado. Fala com orgulho sobre fazer parte de um partido que decide tudo em conjunto e que tem apenas um discurso. Já foi secretário de segurança pública do Estado, durante o governo de Zeca do PT, e deputado federal tendo participado de momentos importantes da política brasileira, como: impeachment de Dilma Rousseff, no qual votou contra; PEC do Teto dos Gastos Públicos, também votou contra; e a Reforma Trabalhista, contra de novo. Como já ocupa cadeira na ALEMS, se não sair vitorioso, volta as atividades parlamentares.

Sua vice, Kelly Costa, se descreve em sua bio no Facebook como “mulher de luta, mãe, filha, irmã, militante feminista, pedetista e cirista”. Seus posts falam muito sobre a importância da educação e a importância da inclusão.

Partido Novo – Guto Scarpanti e Priscila Afonso

Guto Scarpanti é relativamente novo na política. Nas eleições de 2018, tentou uma vaga na Câmara Federal, porém não teve sucesso no pleito. É formado em Gestão de Micro e Pequenas Empresas e com MBA em Gestão Pública. É bem liberal, já morou na terra do Tio Sam (EUA) e acredita num Estado que quase não interfere na vida do cidadão. É pai de uma menina e considera que a política precisa de renovação.
Sua vice, Priscila Afonso, tem publicações com bastante convicção no Facebook. Crítica do STF, num post ela apoia o congelamento dos salários dos servidores público, defende a privatização dos Correios e costumeiramente divulga inciativas de cunho social. Também concorreu a deputada na última eleição, mas não levou.

PT – Pedro Kemp e Heloísa Castri Berro

Filósofo e psicólogo, Pedro Kemp ocupou o primeiro cargo eletivo em 1997 quando foi vereador da Capital. De lá pra cá já foi secretário de educação do Estado e agora está no quinto mandato na Assembleia. Lulista, Kemp é o candidato do Partido dos Trabalhadores. Essa é a primeira vez que concorre ao cargo. Tem atuação bastante reconhecida na área da educação no Estado.
Em terra reduto de Bolsonaro, o pleito é bem acirrado, porém base eleitoral tem, não é atoa que está no 5° mandato consecutivo, né minha gente? É pai de um casal e tem como vice a assistente social Heloísa Castro Berro. Como a profissão já adianta, Heloísa defende pautas as pautas feministas, dos movimentos sociais, e contra as desigualdades.

Solidariedade – Marcelo Miglioli e Carlla Bernal

Marcelo Miglioli é engenheiro e bacharel em direito. Empresário do ramo da infraestrutura e pai de duas filhas, ele atuou como secretário estadual de Infraestrutura do governo Azambuja, e nas últimas eleições concorreu ao senado pelo PSDB. E na boa, teve votação expressiva, mais de 300 mil votos. De lá pra cá saiu do partido do governador e agora se lança candidato pelo Solidariedade.

Sua vice é Carlla Bernal, mas ela não é parente direta do ex-prefeito Alcides Bernal. Enfermeira e socorrista do Samu há mais de 10 anos, a saúde é uma das suas principais bandeiras. Carlla tem uma história de vida incrível que foi dividida com os internautas durante a doença de sua filha Madu que tem câncer.

PSC – Paulo Matos e Dani Duarte

O produtor rural e empresário Paulo Matos é o candidato pelo PSC. Pai de três filhos, é paulista radicado no Mato Grosso do Sul. Com uma agenda voltada para a “valorização da família”, defende pautas como a geração de mais empregos. Em 2004, concorreu à Câmara da Capital pelo PP, teve mais de 3 mil votos. Foi secretário especial de Projetos da Capital e responsável pela Emha (Agência Municipal de Habitação) na gestão de Nelsinho Trad.

Sua vice é Dani Duarte assistente social e presidente da instituição Mãe Águia, que cuida de vítimas da violência sexual. Suas pautas são alinhadas com a valorização da família.

PSL – Loester Trutis e Lilian Durães

Loester Trutis, o Tio Trutis, também conhecido como Vitão do MS após jogar um balde de água fria na candidatura do vereador Vinicius Siqueira à Prefeitura no dia da Convenção, foi o responsável pela polêmica da pré-campanha. E não tem drama no PSDB que vença. Com bandeira bem escancaradas, Trutis é mais um que pegou carona na onda Bolsonaro em MS. Alô, Soraya! Por falar em Soraya… Ela, Trutis e Vinícius protagonizam o racha dentro do partido com briga judicial e tudo. Caso não seja bem sucedido no pleito, Trutis retoma as ações como deputado federal, já Siqueira fica de fora da cena política com mandato eletivo por, pelo menos, até 2022. Mas agora chega de treta, porque vamos falar sobre a vice. Opa, não tem como, durante a convenção do partido, depois de ter tido o tapete puxado pelo então aliado, ao ouvir que a vice seria a publicitária e corretora de imóveis, Lilian Durães, o ex-pré-candidato a prefeitura disse que não poderia opinar sobre a escolha porque nunca havia ouvido falar o nome dela. Atuante em sua área, até o dia da convenção, ela postava matérias apoiando Vinícius Siqueira, porém depois, somente materiais com Trutis. Ela é esposa de um funcionário comissionado de Trutis.

MDB – Marcio Fernandes e Juliana Zorzo

Márcio Fernandes é o quinto integrante do grupo de deputados que vão concorrer à Prefeitura da Capital. Sua primeira tentativa de ocupar o cargo máximo do executivo municipal foi em 2004, na cidade de Jaraguari, pelo MDB. Derrotado nas urnas, em 2006 ele conquistou uma cadeira na Assembleia pelo PRTB. Já em 2010 e 2014, ele manteve o mandato, mas pelo PT do B, que na época era chamado de “peemebedezinho” já que sempre foi o ex-governador André Puccinelli que mandou, e é nesse nome que eles se calçam para receber votos.
Nas últimas eleições, Marcio retornou ao MDB chegando ao seu quarto mandato consecutivo.

Médico veterinário e pai de duas filhas, ele tem como vice Juliana Zorzo, que foi suplente de vereador e acabou assumindo o lugar de Herculano Borges. Ela foi chefe da Fundação Municipal de Cultura durante a gestão Bernal/Olarte. Na época, pediu para sair do cargo devido a pressão dos movimentos culturais pelo repasse milionário de projetos e vários escândalos na pasta.

Avante – Sérgio Harfouche e André Salineiro

Ex-procurador do Ministério Público de Mato Grosso do Sul e Pastor, Sergio Harfouche é outro conhecido das polêmicas. Ganhou notoriedade nacional quando em maio de 2017, após reunir quase 10 mil pais de alunos da rede pública de Dourados para assistir uma palestra sobre evasão escolar, o que na verdade virou uma espécie de culto. Ele ameaçou multar em até 20 salários-mínimos os responsáveis que faltassem ao evento. O evento levou o Conselho Nacional do Ministério Público a investigar Harfouche. Depois disso teve Lei Harfouche, Escola Sem Partido e outros. Em 2018, se licenciou do MP se filiou ao PSC com promessa de campanha ao Senado. Na metade do ano mudou o discurso e disse que concorreria ao governo. Em agosto, foi lançado como vice na chapa do MDB, mas acabou desistindo e entrando na briga pelo Senado. Teve votação expressiva também, quase 300 mil votos. Agora, ele se lança pelo Avante.

Seu vice é o vereador André Salineiro, eleito com apoio da classe policial. Ambos defendem pautas como a valorização da família. A grande questão dessa chapa é que se Harfouche não for eleito, Salineiro vai ficar sem mandato eletivo até 2022, ao menos, já que Salineiro tentou a Assembleia em 2018 pelo PSDB, mas não levou por conta da votação expressiva da bancada.

PP – Esacheu Nascimento e Venício Leite

Com longa vida pública e já tendo passado por diversos cargos como: secretário de Justiça, Trabalho e Ação Social, ministro interino do Ministério da Integração Nacional, presidente da Associação Sul-Mato-Grossense do Ministério Público, Esacheu Nascimento é promotor de justiça aposentado e durante os últimos quatro anos ocupou o cargo de presidente da Associação Beneficente Santa de Campo Grande, o qual ocupou, assim como todo conselho, sem remuneração. Quando saiu da administração do hospital disse que queria traçar um novo desafio de impacto municipal, o que faz agora pelo PP.

Seu vice é Venício Leite, que ficou famoso depois da criação do movimento “EnergiaCaraNão”, na época das faturas com valores absurdos da concessionária Energisa.

PV – Marcelo Bluma e José Alvarenga

Marcelo bluma é um candidato que sempre vai aos debates com perguntas e afirmações polêmicas. Ele já concorreu à Prefeitura de Campo Grande outras duas vezes, sem sucesso, e na última eleição foi candidato ao Governo do Estado. Ocupou cargo na Câmara Municipal entre 2001 e 2003. Militante pela natureza pelo PV, o advogado e engenheiro defende o crescimento em máxima harmonia com o mundo. Defensor do IPTU Progressivo. Seu vice é o pastor José Alvarenga, da Igreja Batista do Bairro Nova Lima. Além de líder religioso, Alvarenga é formado em filosofia e teologia.

PL – João Henrique e Jayme Magalhães Júnior

Com a promessa de ser renovação na política, outro integrante do grupo de deputados estaduais que vão concorrer à Prefeitura de Campo Grande é João Henrique do PL. Neto do ex-governador Marcelo Miranda e advogado, é o membro mais jovem da atual legislatura estadual. Crítico do jeito velho de se fazer política, acredita que as pessoas estão cansadas de ouvir promessas. Ganhou destaque entre os mais jovens durante as manifestações de 2012. Na Assembleia, foi presidente da Comissão de Finanças e Orçamentos. É crítico dos aumentos de impostos. A candidatura dele é histórica para o partido, que já não lançava candidato faz tempo. Seu vice é o advogado e amigo Jayme Magalhães Júnior. Não lançaram nenhum candidato a vereador.

PCO – Thiago Assad e Carlos Martins Júnior

Marxista, o PCO decidiu lançar o estudante Thiago Assad à disputa pela cadeira de prefeito em Campo Grande. Assad reforça que trazer para a Capital as pautas nacionais do partido, como Fora Bolsonaro e a frente ampla a favor do ex-presidente Lula. O candidato a vice na chapa é o professor da UEMS Carlos Martins Júnior.

Texto: Maracajá

edição: Onça Pintada

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2 Comentários

1 Comentário

  1. Sonia Regina Ferreira

    setembro 23, 2020 às 11:05 am

    Meu voto será do Marquinhos pois sei que ele ainda tem muito oque fazer por campo grande e está fazendo um belo trabalho

  2. Luiz

    setembro 27, 2020 às 10:26 am

    Velhos políticos com novas mentiras prefeito atual ao recusar ir a um programa de televisão explicar porque a empresa de ônibus manda e desmanda na prefeitura tudo leva a crer que manda mesmo embora seja péssimo gestor assessorado por incompetente.

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