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Emocionada, Mara diz que retorno para Assembleia não foi como ela gostaria
Evento teve a participação de Rhaiza Matos, filha do deputado Onevan de Matos (PSDB)
A deputada Mara Caseira (PSDB) tomou posse hoje (18), para o seu terceiro mandato na Assembleia, em evento que teve a presença de Rhaisa Matos (PSDB), filha de Onevan de Matos. Emocionada, a tucana ponderou que o retorno “não foi da forma que gostaria”, já que esperava voltar só em 2021, com Onevan prefeito de Naviraí.
Mara fez questão de dizer a Rhaisa Matos, que a nova prefeita eleita de Naviraí vai “dar conta do recado” e continuar o legado do seu pai na cidade. “Pode ter certeza que ele (Onevan) está orgulhoso da missão que assumiu, pois eu estaria se a minha filha tomasse esta decisão”.
No plenário, Rhaisa ficou muito emocionada com as homenagens ao pai. Os deputados entregaram a placa com o nome do deputado para ela. “Vou continuar o legado do meu pai e administrar a cidade como ele gostaria de fazer”, declarou ela, encerrando o discurso.
Retorno – Mara afirmou que vai continuar como principais bandeiras a defesa dos direitos das mulheres, assim como projetos e melhorias para região do Conesul, sua principal base eleitoral.
Como única deputada na Assembleia, disse que irá assumir este papel. “Vou lutar pelos direitos (mulheres), contra a violência doméstica, assim como a favor de saúde e educação de mais qualidade, sem esquecer do desenvolvimento econômico”.
Aprendizado – Mara lembrou que na última eleição teve 23.813 votos e por causa do coeficiente eleitoral, ficou na condição de suplente. “Aceitei o convite para continuar trabalhando pelo Estado, desta vez na Fundação de Cultura, onde aprendi muito, sendo um verdadeiro presente para minha vida”.
Ela contou que formou uma gestão administrativa sólida na Fundação, dando espaço para servidores de carreira e especializados. “Conseguimos honrar os compromissos com os artistas e produtores culturais”.
Histórico – Formada em Odontologia, a deputada também tem no seu currículo político os cargos de vereadora e prefeita na cidade de Angélica, onde inclusive esteve no comando da cidade por duas oportunidades.
Já na Casa de Leis tinha como principal bandeira as causas e lutas pelas mulheres, assim como defesa da classe produtora, fazendo parte da bancada ruralista na Assembleia. Ela esteve a frente da CPI do Cimi (Conselho Indigenista Missionário), que investigou a entidade, assim como autora do projeto polêmico “Escola sem Partido”, que devido aos embates, sequer foi a votação.
Fonte: CAMPO GRANDE NEWSPor:
Leonardo Rocha