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Economia

O preço da energia elétrica

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Não há quem esteja satisfeito. Todo mundo reclama do preço da luz, que se tornou gênero de primeira necessidade. Ninguém vive sem energia. Não é só aquele valor que você paga na conta de luz. No preço dos produtos que você compra, já vem repassado o gasto com energia.
 
Lembram-se do alto preço de uma linha telefônica na época em que as vendas eram feitas por uma só empresa? Em Mato Grosso do Sul, era a TELEMS. Quem tinha dinheiro comparava linhas e alugava. Bom investimento. Pobre não conseguia comprar. Isto durou até julho de 1998, ano em que o Brasil privatizou o setor da telefonia, passando a atuar diversas operadoras.
 
Se ocorresse o mesmo com a energia elétrica, o preço para o consumidor baixaria, e muito, pois o mercado passaria a ter vários distribuidores. Haveria concorrência e cada consumidor, ou grupo de consumidores, desde o mais humilde, escolheria livremente o seu fornecedor. A livre concorrência, garantida pela Constituição Federal, dentro da ordem econômica, é fator fundamental na redução de preços.
 
Em Mato Grosso do Sul e no restante do Brasil não é muito diferente. Qualquer consumidor de energia elétrica, ainda que assalariado, só de imposto, paga 30%, além de uma taxa de distribuição de 21% e outra de 34% referente à compra. Existem outras tarifas.
 
O Brasil tem que incentivar a geração de energia elétrica e privatizar principalmente a transmissão e a distribuição. Não só a elétrica, mas outras modalidades também, como, por exemplo, a solar. Seria possível uma associação de moradores do bairro tal contratar. mediante financiamento, uma instalação de energia solar e, a partir daí, obter grande economia, em torno de mais de 85%, segundo empresas do setor.
 
Fica difícil entender porque uma só empresa concessionária atua no mercado, livre de qualquer concorrência.
 
Os sindicatos, associações de bairros e outras entidades representantes de atividades econômicas podem e devem questionar os governantes, deputados e senadores.

Fonte: Diário MS

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